Sindicato entrega ‘Tribuna na Mão’ na Itaesbra e reforça mobilização para a Campanha Salarial 2023
\FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT) entrega hoje às bancadas patronais pauta de reivindicações e dá início ao processo de negociação
A #Tribunanamão reforçou ontem aos companheiros e companheiras na Itaesbra, em Diadema, uma importante ação da categoria marcada para hoje: a entrega da primeira parte da pauta da Campanha Salarial 2023 às bancadas patronais e início do processo de negociação pela FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT). Em junho, a entidade realizou Plenária Estatutária que aprovou slogan, eixos e as reivindicações.
“Mais uma quarta-feira e viemos tradicionalmente à porta da fábrica com a Diretoria Executiva do Sindicato e, desta vez, na Itaesbra, com cerca de 600 trabalhadores. Dialogamos sobre o início da luta da Campanha Salarial, já que parte da pauta será entregue hoje aos patrões e no próximo dia 14 de julho ao Grupo 3 que, inclusive, é o grupo ao qual a Itaesbra pertente”, disse o coordenador da Regional Diadema, Antonio Claudiano da Silva, o Da Lua.
“A pauta passou por um processo de construção com os 13 sindicatos filiados à FEM-CUT e a nossa determinação é fortalecer a luta para que possamos continuar avançando e defendendo os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras por uma indústria forte e pela manutenção dos direitos”, destacou.
O diretor contou que serão negociadas em 2023 a pauta cheia, que contempla as cláusulas econômicas e sociais, e a pauta parcial, que trata apenas das cláusulas econômicas, já que a Convenção Coletiva de Trabalho assinada no ano passado vale até 2024.
A data-base dos metalúrgicos da Federação é 1º de setembro. Até o momento, desde o fechamento da última Campanha Salarial, a categoria teve 4,05% de perdas com a inflação. O período considera 1º de setembro de 2022 a maio de 2023, com base no INPC (Índice de Preços ao Consumidor).
Selic
O coordenador de área, Gilberto da Rocha, o Amendoim, lembrou ainda durante a entrega da ‘Tribuna na Mão’ que está chegando a audiência entre o Sindicato e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dia 19 de julho.
“O Banco Central tem que ter responsabilidade social com o povo brasileiro. A nossa luta tem que ser permanente para que os juros baixem, a economia cresça e o país gere empregos. A categoria está mobilizada pela redução da Selic, que ainda segue a 13,75%. O índice inviabiliza o consumo, a aquisição de bens com valor agregado, como veículos, imóveis e também o básico do dia a dia da vida de toda a sociedade”.
Desde agosto do ano passado o Copom (Comitê de Política Monetária) mantém a taxa Selic no mesmo patamar. “Dessa forma, o Banco Central segue com as taxas de juros reais mais altas do mundo”, destacou.
Sindicalização
O CSE na Itaesbra, Sidnei da Silva Moreira, chamou os companheiros na Itaesbra para somar forças tanto à luta pela Campanha Salarial quanto à redução da taxa de juros no país. “Só com organização no local de trabalho conseguiremos avançar na luta pelos nossos direitos”.
“Além da representatividade, também temos uma série de convênios e serviços aos trabalhadores. Estamos trabalhando para ampliar esses benefícios em todas as áreas, alimentação, saúde, cultura, educação, lazer e serviços. Fique sócio!”.