Sindicato entrega “Tribuna na Mão” na Otis e mobiliza trabalhadores para pressionar negociação com o G2
Bancada patronal do Grupo 2 ainda não fechou acordo de Campanha Salarial com a FEM-CU/SP

A Direção Executiva do Sindicato entregou, na manhã de ontem, a ‘Tribuna na Mão’ aos companheiros e companheiras na Otis, em São Bernardo. Na edição de terça-feira, 27, o jornal da categoria trouxe detalhes sobre a aprovação dos acordos de Campanha Salarial, negociados pelos representantes da FEM-CUT/SP com as bancadas patronais.

A empresa integra o Grupo 2 que ainda não fechou acordo de Campanha Salarial. O coordenador de São Bernardo, Jonas Brito, destacou que a companheirada na fábrica está mobilizada para fazer a luta que for necessária e lembrou que é preciso que a bancada patronal se mobilize para finalizar a negociação nos moldes definidos pela categoria.

“Esta semana estaremos em algumas empresas do Grupo 2 para pressionar os patrões com o objetivo que eles conversem com os sindicatos patronais e cheguem a uma proposta que contemple os trabalhadores. O pessoal na Otis está mobilizado, no ano passado eles fizeram uma luta que serviu de exemplo para nossa categoria e este ano não será diferente”.

O coordenador do CSE na fábrica, Marcelo Paschoalon, também lembrou e valorizou a luta que precisou ser feita durante a Campanha Salarial do ano passado, quando os trabalhadores paralisaram a fábrica para forçar a negociação.
“É importante sempre entregar a Tribuna, mas neste momento de dificuldade de negociação com o Grupo 2 é ainda mais necessário fazer esse tête-à-tête. No ano passado tivemos que fazer greve, companheirada se mostrou firme. Se a bancada patronal não apresentar uma nova proposta, estamos preparados para a luta”.