Sindicato repudia redução de salários e retirada de direitos na Thyssenkrupp

A empresa tem apresentado uma posição truculenta com os trabalhadores com ameaça de demissões, e alegação de dificuldades por conta dos problemas de seu principal cliente, a Embraer

Os trabalhadores na Thyssenkrupp Automata de Taubaté estiveram mobilizados na tarde de terça-feira (7) contra a postura da empresa de reduzir a jornada com redução de salários e retirada de direitos da categoria.

A Thyssenkrupp tem apresentado uma posição truculenta com os trabalhadores com ameaça de demissões, e alega passar dificuldades por conta dos problemas de seu principal cliente que é a Embraer.

Os trabalhadores e o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté deixaram claro que não aceitarão a redução dos salários dos trabalhadores e a precarização de seus direitos como forma de preservar os empregos da categoria.

“Não vamos aceitar que a empresa reduza o salário dos trabalhadores para manter os seus lucros. A empresa mostra uma postura truculenta, tanto que já fez demissões no mês de janeiro. Estamos dispostos a negociar, mas não vamos precarizar os salários e direitos dos trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato, Isaac do Carmo.

Ao final da assembléia os trabalhadores rejeitaram a pauta da empresa que reduz os salários dos trabalhadores, e aprovaram a retomada das negociações com a condição de que nenhuma demissão seja feita.

“Se houver uma demissão neste período, os trabalhadores na Thyssenkrupp entrarão em greve por tempo indeterminado”, afirmou ainda Isaac.

A Thyssenkrupp Automata é fornecedora da Embraer e tem cerca de 80 trabalhadores.

Do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté