Sindicato se solidariza às vítimas de violência nas escolas e seus familiares
Dirigente defende que é preciso ter amor e empatia, não ódio e intolerância
Os Metalúrgicos do ABC se solidarizam às vítimas de violências nas escolas, seus familiares, trabalhadores da educação e alunos que presenciaram ataques contra a vida.
“A violência, a intolerância e o discurso de ódio disseminados por lideranças de extrema direita podem estar influenciando jovens e parte da sociedade a cometerem práticas violentas nos locais de convívio social e dentro de seus próprios lares. Por isso, o ódio e a intolerância precisam ser combatidos e que as pessoas parem de defender discursos e práticas violentas”, afirmou o diretor responsável pela Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu”, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos.
Ontem um aluno tentou entrar armado na Escola Estadual Nelson Pizzotti, em Santo André, mas a equipe da escola conseguiu deter a ação. Segundo informações preliminares, teria havido uma briga com outro aluno mais cedo e o adolescente foi buscar uma arma.
O caso se deu um dia após o ataque do adolescente de 13 anos, do 8º ano, na Escola Estadual Thomazia Montoro, zona oeste de São Paulo, que matou a facadas a professora Elisabeth Tenreiro, 71 anos, feriu mais três professoras e um aluno, além de um estudante ter sido socorrido com crise de pânico.
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) lança hoje, às 10h, uma pesquisa sobre a percepção de professores, trabalhadores da educação, estudantes, pais e mães em relação à violência nas escolas. Às 14h, haverá um ato de desagravo às vítimas de violência nas escolas, em frente à Secretaria da Educação, na República, em São Paulo.