Soberania: ALCA não sai. Brasil prefere outros parceiros
Os norte-americanos já admitem que a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) pode não ser formada. Eles levaram em consideração que Mercosul (formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia) só fecha acordo se os EUA pararem com os subsídios aos agricultores de seu país.
Os EUA só aceitam uma ALCA submissa aos seus interesses, posição de alguns setores reacionários da sociedade brasileira. Entre eles FHC, que na última quarta-feira criticou a posição brasileira e defendeu um bom relacionamento com os Estados Unidos. A posição é contra a independência e soberania do País.
FHC, que queria a ALCA funcionando em janeiro próximo, falou mais besteira ao criticar o governo Lula por não se aproximar da Europa e China onde estão as melhores oportunidades para o comércio. O governo atual acha tão importante as relações com a China que o próprio Lula vai lá no final do mês.
Já a União Européia anunciou na última quarta-feira a abertura de seu mercado para 295 produtos agrícolas. Isto significa que Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia vão faturar mais quatro bilhões de dólares por ano em exportações para a Europa.