Soberania não se negocia: Viva a autodeterminação dos povos!
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Tomou conta do noticiário nacional, na última semana, a decisão unilateral do presidente americano, Donald Trump, que taxou em 50% os produtos brasileiros exportados para aquele país, sob o falso argumento de que a balança comercial entre os dois países é deficitária para os Estados Unidos. Ao contrário: a balança comercial é superavitária em favor dos norte-americanos. O Brasil exportou US$ 40,3 bilhões e importou US$ 40,6 bilhões em 2024.
Não bastasse o argumento econômico inconsistente, o presidente americano, de maneira desrespeitosa e ofensiva à soberania brasileira, ainda incluiu como justificativa política, igualmente falsa, que o governo brasileiro e o STF (Supremo Tribunal Federal) estão perseguindo o ex-presidente Bolsonaro, prestes a ser condenado por liderar um plano golpista contra a democracia brasileira em 8 de janeiro de 2023.
Sob todos os pontos de vista, é inaceitável que um país soberano e democrático como o Brasil sofra um ataque dessa magnitude. O presidente Lula, como chefe de Estado, tem mantido uma relação diplomática respeitosa com todos os líderes mundiais, incluindo os presidentes dos Estados Unidos, em todas as suas passagens à frente do Executivo nacional. A própria imprensa norte-americana não conseguiu esconder a estranheza e a inconsistência da atitude do presidente Trump.
Não podemos nos curvar à cultura imperialista dos Estados Unidos. A atitude do governo Lula, de altivez e coragem, é um gesto de imenso significado simbólico e político, ao dar um basta à ingerência dos Estados Unidos nos assuntos internos do Brasil, reafirmando nossa condição inegociável de nação soberana. Nossa postura de indignação certamente repercutirá entre os demais países irmãos e marcará um novo tempo na geopolítica da América Latina.
Departamento de Formação