Solidariedade: Seja um doador de medula óssea
O governo federal está incentivando a doação de medula óssea. Tanto que o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) foi cadastrado semana passada na World Marrow Donor Association, maior rede mundial de doadores.
“Além de ampliar e agilizar a busca de doador compatível no exterior, estaremos possibilitando que pacientes de outros países possam localizar um doador no Brasil”, afirmou José Gomes Temporão, diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer.
Medula óssea é a parte do corpo humano que fabrica sangue e se localiza na parte interna dos ossos (é o que conhecemos como tutano no osso do boi). Necessita de transfusão da medula a pessoa com doença que comprometa a produção do sangue, como leucemia, criança com doença genética e outras.
Se essa pessoa não encontra um doador compatível (isto é, com medula que combine com a dele) em sua família, procura-se um no Redome. É necessário um número elevado de voluntários para que os doentes tenham chance de encontrar um doador compatível, já que a possibilidade pode chegar a um em cem mil (ou seja, em 100 mil pessoas só 1 pode ter a medula necessária).
Doar medula é seguro, nunca houve nenhum acidente com doador. Não dói e as células se refazem rapidamente, como na doação de sangue. Qualquer pessoa que estiver em bom estado de saúde pode doar. Não é necessário ter peso, nem são excluídos os doadores com antecedentes de doenças infecciosas, apenas os portadores de câncer.
O doador decide juntamente com o médico sobre a forma de doação, que pode ocorrer de duas formas diferentes.
Uma é pela nádega, com a retirada das células por agulha e outra é pela veia. O paciente recebe a doação por meio de transfusão. Em duas semanas, a medula transplantada já estará produzindo células novas.
Para cadastrar-se em São Paulo basta discar 3226-7258 ou 3224-0122, ramal 5989. Mais informações no endereço eletrônico www.inca.gov.br/cemo/doacao.html