Solidariedade: sentimento que une os trabalhadores

Nos primeiros anos da industrialização quando a exploração do trabalho de mulheres e crianças era intensa e a fome a miséria predominavam entre os trabalhadores, surgiram as Associações ou Sociedades de Socorro e Auxílio Mútuo, para auxiliar os trabalhadores desempregados, que perdiam a vida ou se acidentavam, livrando suas famílias da fome e do desamparo.

Os sindicatos mantiveram essa cultura de solidariedade e a praticam até hoje em diferentes contextos. Em campanhas internacionais contra a violação direitos humanos. Em denúncias às perseguições e assassinatos praticados contra dirigentes sindicais. Em apoio aos trabalhadores imigrantes e refugiados, vítimas de guerras. A solidariedade diante de tragédias humanitárias que flagelam grande número de pessoas em todo o mundo também tem tido a solidariedade do sindicalismo.

O Sindicato há muitas décadas cultiva essa tradição solidária. Só para citar os exemplos recentes: na pandemia mobilizou sua base para coleta de alimentos e roupas para a população carente.  No inverno do ano passado, abriu suas portas para abrigar os moradores de rua que sofriam com o frio e a fome. Mais uma vez, o nosso Sindicato se mobiliza para ajudar as vítimas das chuvas que atingiu o litoral norte de São Paulo nestes últimos dias. Sabemos que o combate à desigualdade social é uma tarefa de toda a sociedade, mas a empatia com a dor do próximo é a primeira condição que nos mobiliza para mudanças mais profundas e estruturais.

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