Stellantis acredita que carros a combustão sobreviverão até 2050

Diz o grupo que terá apenas carros elétricos na Europa a partir de 2030

À medida que as montadoras avançam em direção a um futuro totalmente elétrico, a Stellantis traz um lembrete do passado e do presente de combustão interna. Conforme relatado pela Reuters, o vice-presidente sênior da Stellantis, Christian Mueller, observa que muitos dos atuais veículos de combustão da empresa provavelmente ainda estarão funcionando muito após a proibição das vendas de novos veículos a combustão.

Isto ocorre no momento em que a Stellantis anunciou uma colaboração com a empresa de energia Aramco para o desenvolvimento e uso de combustíveis sintéticos. Usando amostras fornecidas pela Aramco, a Stellantis começou a testar a compatibilidade de vários motores. Vinte e quatro motores usados ​​na Europa por várias marcas usaram o combustível e funcionaram perfeitamente, sem a necessidade de quaisquer modificações.

O combustível sintético é criado pela reação do dióxido de carbono com o hidrogênio e a Stellantis afirma que pode reduzir as emissões de carbono ao longo do ciclo de vida dos veículos em 70%. Explorar aplicações de combustível sintético não significa que a empresa esteja voltando atrás nos planos de eletrificação. O objetivo da Stellantis é ter uma linha totalmente elétrica para a Europa até 2030, mas os clientes da empresa não abandonarão seus modelos 2029 após somente um ano de uso.

Sendo o terceiro maior grupo automotivo do mundo em termos de vendas, a Stellantis traz uma perspectiva de que o automóvel convencional continuará sendo usado no longo prazo com a ajuda dos combustíveis sintéticos. Os potenciais benefícios do combustível sintético levaram até mesmo a União Europeia a alterar a proibição de venda de novos automóveis a combustão interna em 2035, desde que esses carros utilizam combustíveis sintéticos.

Do Motor1