Stellantis trabalha para liderar nacionalização do híbrido flex
Liderar a nacionalização dos componentes para motores híbrido flex está na pauta da Stellantis no médio prazo. A companhia enxerga o movimento fundamental para seu plano local de descarbonização, que seguirá a rota do etanol eletrificado. Segundo o presidente Antonio Filosa, que participou do Congresso AutoData Perspectivas 2023, nacionalizar e descarbonizar são dois dos três pilares para a região:
“O terceiro pilar é a descentralização da indústria nacional, levar a produção do setor automotivo para outras regiões do País. Isso é muito importante porque distribui melhor a renda pelo Brasil, eleva o nível dos empregos oferecidos e ajuda na questão social, com treinamentos e educação para a região.”
Filosa disse que a equipe da engenharia local da Stellantis trabalha nos novos projetos do híbrido flex, já em conjunto com fornecedores. Ele considera fundamental a difusão do etanol como alternativa ideal para a descarbonização no País, porque muito se fala em elétrico como solução única. A Stellantis acredita que a rota da descarbonização passará por diversas matrizes energéticas e considera o etanol a melhor alternativa para o Brasil, considerando todo seu ciclo de produção.
A nova tecnologia também poderá ser exportada para outros países da América Latina que optarem por seguir rota igual à do Brasil. A Índia também aparece como possível destino, pois possui grande produção de cana-de-açúcar e tem capacidade para produzir etanol em maior escala.
Da AutoData