Supressão de direitos

Sérgio Nobre ressaltou que essa luta deve acontecer sem perder do horizonte o projeto de construir uma nova sociedade, que fortaleça a democracia e amplie os direitos dos trabalhadores, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.
“Mais uma vez, são fortes os sinais de que as empresas desejam jogar no colo dos trabalhadores a conta das transformações decorrentes da crise econômica mundial”, denunciou.
O dirigente alertou que o desemprego e a supressão de direitos trabalhistas e sindicais são, novamente, apresentados pelos patrões como a única alternativa possível para recuperar a lucratividade das empresas.
“É contra esse novo avanço sobre nossos direitos que o Coletivo de Relações Internacionais dos Metalúrgicos do ABC vai se contrapor”, concluiu Sérgio Nobre.
O lançamento do Coletivo ocorreu durante a Conferência Expressões da Globalização, Análises Comparativas Brasil-Alemanha, que reúne até amanhã metalúrgicos dos dois países e é realizado pelos Institutos Integrar e Friedrich Ebert.
O encontro tem por objetivo discutir as consequências da globalização, refletir sobre a precarização do trabalho no Brasil e na Alemanha, além de promover a troca de experiências entre os participantes sobre a realidade enfrentada pelos trabalhadores nos dois países.