Taxa de desemprego cai para 8,1% em junho, revela pesquisa do IBGE
Os técnicos do IBGE constataram que o contingente de pessoas desocupadas é de cerca de 1,9 milhão. A população ocupada, de 21,1 milhões de trabalhadores, registrou elevação de 0,8% quando comparada com maio deste ano
A taxa de desemprego caiu para 8,1% em junho em relação a maio deste ano (8,8%) e se manteve estável na relação a junho de 2008 (7,9%), segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os técnicos do IBGE constataram que o contingente de pessoas desocupadas é de cerca de 1,9 milhão. A população ocupada, de 21,1 milhões de trabalhadores, registrou elevação de 0,8% quando comparada com maio deste ano e ficou estável em relação a junho de 2008. O número de trabalhadores com carteira assinada não oscilou em relação a maio, mas aumentou 2,2% quando comparado ao de junho de 2008.
A área técnica do IBGE constatou que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ( R$ 1.312,30) não variou na comparação mensal, mas teve alta de 3% frente a junho de 2008. Enquanto isso, a massa de rendimento efetivo das pessoas ocupadas – de R$ 27,8 bilhões – cresceu 0,5% em relação a maio último e 2,8% em relação a junho deste ano.
O rendimento domiciliar per capita dos trabalhadores (R$ 855,95) ficou estatisticamente estável em relação a maio deste ano e cresceu 2,5% em relação a junho de 2008.
Em junho deste ano, a taxa de desocupação foi estimada pelo IBGE em 8,1% para o conjunto das seis regiões cobertas pela pesquisa, apresentando declínio de 0,7 ponto percentual em comparação a maio de 2009. No confronto com junho do ano passado, a taxa não apresentou variação significativa.
A pesquisa registrou, na comparação com maio de 2009, queda de 8,3% no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas. Em relação a junho de 2008, houve estabilidade. Por regiões, houve queda de 12,5% em relação ao mês anterior em São Paulo. Na comparação com junho de 2008, foi observado aumento na região metropolitana de Recife (24,7%).
Da Agência Brasil