Taxa de desemprego é a menor para setembro desde 2002, indica IBGE
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 6% em setembro, mesmo resultado verificado em agosto, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (27). Segundo o instituto, essa é a menor taxa estimada para o mês de setembro desde o início da série histórica, em 2002. Em setembro do ano passado, a taxa de desocupação ficara em 6,2%.
A população desocupada não apresentou variação sobre agosto nem sobre setembro de 2010, somando 1,5 milhão de pessoas. Também ficou estável o contingente da população ocupada, ficando em 22,7 milhões em setembro. Já em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 1,7%.
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Na comparação regional, a taxa de desocupação aumentou apenas na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde passou de 5,1% para 5,7%. Em relação a setembro do ano passado, houve queda de 2,4 pontos percentuais na região metropolitana de Recife. As demais ficaram estáveis também na comparação anual.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado somou 11,0 milhões, não registrando variação sobre agosto, segundo o IBGE. Mas, na comparação anual, mostrou crescimento de 6,7%.
Salário
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 1,8% em relação ao mês anterior, ficando em R$ 1.607,60. Já em relação ao mesmo período do ano passado, ficou estável. Houve recuo do salário médio em Recife, em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em São Paulo. No mesmo período, o rendimento mostrou alta em Salvador (1,5%). Na comparação com setembro de 2010, os salários médio aumentaram em Salvador e no Rio de Janeiro, mas caíram em Recife, em Porto Alegre e em São Paulo. Em Belo Horizonte, ficou estável.
Entre os setores pesquisados pelo IBGE, o grupo “outros serviços”, que compreende alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, apresentou o maior aumento no rendimento médio em relação a setembro de 2010, com alta de 6,9%.
Do G1, com Agência Brasil