Taxa de desemprego nos países da OCDE tem melhor resultado desde 2009

A taxa de desemprego nos 34 países que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) caiu em setembro pelo segundo mês consecutivo, embora o número de pessoas sem trabalho permaneça bem acima dos níveis observados antes da deflagração da crise financeira global de 2008.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (13), o desemprego nos países da OCDE caiu levemente em setembro, a 7,2%, ante 7,3% em agosto – entre abril e julho, a taxa de desemprego no grupo havia permanecido estável. Foi o melhor resultados desde janeiro de 2009, quando a taxa de desemprego nos países da OCDE estava em 7,1%.

Ainda assim, em setembro, 44,2 milhões de pessoas permaneciam sem emprego nos países que integram o grupo – composto, principalmente, por economias avançadas –, um contingente de 9,6 milhões de desempregados a mais em relação a julho de 2008, antes da crise global.

O contingente de desempregados da OCDE, contudo, correspondeu em setembro a uma redução de 5,6 milhões de pessoas em relação ao número de pessoas sem trabalho em abril de 2010, quando foi atingido o mais recente pico.

Segundo os dados da OCDE, a taxa de desemprego caiu em setembro nos Estados Unidos e no Canadá, permaneceu  estável na zona do euro e recuou no Japão em setembro.

O lento ritmo de diminuição do desemprego entre os países do grupo está relacionado ao reduzido dinamismo econômico neste ano. Na semana passada, a OCDE cortou suas estimativas de crescimento mundial para 2014, de 3,4% para 3,3%, e de 2015, de 3,9% para 3,7%.

Do Valor Econômico