Taxas de empréstimo consignado caem na Rolls-Royce
Desde o começo de 2012, os trabalhadores na Rolls-Royce, em São Bernardo, pagam taxas bancárias menores do que pagavam nos últimos anos.
A mudança veio depois que representantes do CSE na Rolls Royce trocaram informações com seus companheiros de comitê sindical nas montadoras e descobriram que as tarifas cobradas das instituições financeiras cobradas na fábrica eram maiores do que as cobradas nas montadoras.
Com a posse dessas informações, o pessoal na Rolls Royce começou a negociar a queda nas taxas com a direção dos bancos até conquistarem tarifas 0,5%, em média, menores nos empréstimos consignados além de isenção de até dois Docs ou Teds (documentos de transferências bancárias), por mês.
“Essa troca de informações foi fundamental para nos munir de argumentos que apresentamos à fábrica para depois negociar a queda das taxas com os bancos”, afirmou Rogério Fernandes, o Rogerinho (foto), do CSE na Rolls-Royce.
“As taxas que pagamos agora são menores e estão nos mesmos níveis das que são cobradas na Scania, Volks, Ford ou Mercedes”, completou o dirigente.
“Os trabalhadores que recorrem ao empréstimo consignado o fazem pois normalmente estão endividados. Quanto menor os juros, mais dinheiro no bolso do trabalhador”, afirmou João André, do CSE.
Da Redação