Terrorismo da mídia: Não tem febre amarela no ABC

O Diário do
Grande ABC aderiu
a campanha
terrorista da mídia
e afirmou ontem,
em manchete de
primeira página,
que tem febre amarela
na região
.

É mentira. Segundo o próprio
jornal, a moradora
de São Caetano que
contraiu a doença apresentou
os sintomas após uma
viagem a Bonito, no Mato
Grosso do Sul.

O fato comprova as
informações repetidas pelas
autoridades. Ou seja, não
existem casos de transmissão
da febre amarela na
região. Mas a notícia errada
provocou uma corrida
desnecessária aos postos de
saúde da cidade em busca
de vacina.

Não precisava. Só deve
se imunizar quem mora em
áreas de risco ou for viajar
para uma delas.

Pânico – Informações irresponsáveis
como a do Diário
acabam provocando pânico
na população e levam muita
gente a tomar a vacina em
locais onde isso não é prioridade.
Só em Goiás, mais de
950 mil pessoas foram imunizadas
mais de uma vez.

A falta de informações
corretas e o pânico que se
instala nessas situações já
provocaram várias vítimas.

Uma mulher faleceu
após tomar duas doses e outras
pessoas que também se
vacinaram em excesso estão
em observação médica.

A vacina é muito forte
e precisa ser administrada
com cuidado. Ela
protege por dez
anos e uma nova
dose não deve
ser tomada antes
de esgotado esse
prazo.

Vacina restrita – Para evitar a
repetição desses
casos, o Ministério
da Saúde deve passar a exigir
o atestado de vacinação a
quem pretende viajar a locais
de risco.

Estas áreas estão nas regiões
Norte e Centro-Oeste,
o Maranhão e Minas Gerais.
As zonas de transição abrangem
a parte oeste do Piauí,
São Paulo, Paraná e Santa
Catarina. São locais de potencial
risco o sul da Bahia
e do Espírito Santo.