Todos nós unidos pela inclusão

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Domingo passado, 26, comemorou-se o Dia Nacional dos Surdos/Dia Internacional da Linguagem de Sinais, data voltada à reflexão e debate sobre os direitos e a luta pela inclusão das pessoas surdas na sociedade.

A data foi escolhida por ser neste dia que foi criada a primeira escola brasileira para surdos, no ano de 1857: o Colégio Nacional para Surdos-Mudos, no Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos.

Segundo dados de IBGE, há 10,7 milhões de pessoas surdas no Brasil, em diferentes patamares de perdas auditiva. Dessas, 9% nascem surdas e a maioria tem perda de audição ao longo da vida. Essas perdas vão de leve até profunda.

Entre essas pessoas há as que se comunicam em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais; outras são bilíngues; algumas se utilizam de algum recurso auditivo amplificador. Todas têm o direito de acesso à educação, saúde, trabalho, cultura e tecnologia.

Porém, os direitos dessas pessoas não estão, ainda, totalmente garantidos e há muito que se lutar contra o desmonte e fragilização das políticas públicas.

Nesse cenário, é fundamental que na educação, na saúde, no ambiente de trabalho, por exemplo, existam profissionais qualificados para atender esse público.

Exemplo a ser seguido vem da cidade de Itapeva, São Paulo, onde os próprios alunos solicitaram que todos eles pudessem receber aulas de Libras.

Uma das razões desse pedido foi o desconforto que os alunos sentiam toda vez que desejavam conversar com um colega que é surdo.

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Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente