“Todos têm compromisso com a democracia”, diz Moisés

Os Metalúrgicos do ABC, a CUT-ABC e sindicatos da região realizam o 1º de maio, Dia do Trabalhador, no espaço de eventos atrás do Ginásio Po­liesportivo, em São Bernardo, a partir das 10h.

O tema deste ano é “Em­prego e Democracia” e o evento contará com shows de diversos artistas (confira na pág. 4).

“Todos os artistas que vão se apresentar têm compro­misso com a democracia. É um dia de reivindicação, de luta e de defender as con­quistas históricas dos traba­lhadores”, explicou o diretor Administrativo do Sindicato, Moisés Selerges.

O dirigente destacou que é na democracia que os traba­lhadores conquistam direi­tos. “A falta de uma política econômica e de crescimento tem trazido prejuízos aos trabalhadores, com perda de empregos, renda e esperança. Mas isso não pode justificar um golpe contra a democra­cia”, afirmou.

“A economia só vai voltar a crescer com o pressupos­to de que a Constituição do Brasil seja respeitada. A democracia é a base funda­mental para que a gente inicie um processo de retomada e reivindique mudanças na po­lítica econômica”, prosseguiu.

De acordo com Moisés, os defensores do golpe são aqueles que historicamente querem retirar direitos da classe trabalhadora. “São os que querem se colocar como salvadores da pátria, só que defendem a preca­rização do trabalho e toda uma pauta que não interessa aos trabalhadores. É a raposa querendo tomar conta do galinheiro”, disse.

Ele também alertou sobre as propostas que ameaçam os direitos dos trabalhadores em tramitação no Congres­so Nacional e a importância da manutenção do estado democrático de direito para reivindicar as propostas dos metalúrgicos do ABC pela retomada do crescimento. Entre as medidas estão o Programa Nacional de Reno­vação da Frota de Veículos, a ampliação do crédito e a cor­reção da tabela do Imposto de Renda.

“Convidamos todos os tra­balhadores a participar da festa e da luta. Sabemos que após a festa teremos que arregaçar as mangas para garantir os nos­sos direitos e não deixar que o País entre em uma onda de retrocessos onde os maiores prejudicados seremos nós tra­balhadores”, concluiu.

 

Da Redação