Toyota ganha apoio para hidrogênio como combustível

A Toyota está em uma nova cruzada pelo hidrogênio, mas desta vez, em seu uso como combustível, queimando nas câmaras de combustão em vez de tornar-se um reagente num processo químico em células de combustível. Agora, a Toyota recebeu dois reforços que a apoiam na ideia do hidrogênio como combustível, sendo elas as empresas BorgWarner e Riken, que atuam no setor automotivo.

Já experimentado em um Corolla de competição e exibido no belíssimo motor V8, desenvolvido em parceria com a Yamaha, o hidrogênio como combustível, utilizando-o na forma gasosa, assim como o gás natural veicular (GNV), por exemplo. A BorgWarner estaria no projeto para desenvolvimento de injetores, sistema Common Rail e ECU específica para um motor a hidrogênio. A Riken produz anéis de pistão.

O projeto visa neutralizar o carbono e a combustão do hidrogênio está livre de emissão. Isso ajudaria o setor a manter a produção de motores, já que o problema atual não é a combustão interna, mas a emissão de carbono. No caso do hidrogênio como combustível, a Toyota resolveria o problema inicialmente, usando sua vasta gama de motores a combustão, modificados para queimar o gás.

Queimar o hidrogênio com eficiência é o que a Toyota quer fazer, já que o próprio elemento químico é combustível quando extraído, mesmo em uma simples eletrólise, como aquela feita na escola. O hidrogênio para este fim inclusive gera polêmica sobre algumas práticas feitas por proprietários de veículos. Já em um nível industrial e foco no setor automotivo, a Toyota quer produzir motores destinados a esse fim e usando uma infraestrutura já instalada, no caso a de gás natural.

Do Auto News