Trabalhador na Patrizzi exige respeito

Depois de sinalizar que
atenderia parte da pauta enviada
pelos trabalhadores há
duas semanas, a direção da
Patrizzi negou, em reunião
ocorrida na segunda-feira,
o atendimento de todas as
reivindicações.

A Patrizzi tem trabalhadores
na Mercedes Benz
e na Tupy, em Mauá, e fábrica
em São Bernardo.

Ela disse que não topava
discutir o vale-compra.
Sobre o desjejum, ela fez
uma contra-proposta ridícula
de 50 centavos por dia.
Quanto ao plano de cargos
e salários, alegou que iria
fazer um levantamento, mas
não deu nenhuma garantia
de sua implantação. E a CIPA?
A empresa só concorda
com sua legalização a partir
de novembro, com eleição a
ser realizada em janeiro.

Já em relação à PLR,
a direção da Patrizzi ofereceu
metade do valor que os
companheiros na Mercedes
vão receber. “São propostas
que não atendem os
trabalhadores”, protestou
Moisés Selerges, diretor do
Sindicato.

Ele disse que a postura
da Patrizzi mostra que
ela não quer saber de nada,
não quer atender a companheirada.

O Sindicato vai procurar
a empresa para reabrir as
negociações, desta vez junto
com um representante dos
trabalhadores na Mercedes.
“O pessoal deve ficar mobilizado
para defender seus
direitos”, avisou.