Trabalhador unido: Metalúrgicos retomam luta pelo Contrato Coletivo de Trabalho
A luta pelo Contrato Coletivo de Trabalho no setor automotivo voltou à agenda dos metalúrgicos. Um contrato que determine piso salarial, a mesma jornada de trabalho em todas as plantas, direito de organização no local de trabalho entre outros itens, foi a principal decisão do Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor Automotivo, promovido pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT) no último final de semana, em São Bernardo.
O encontro reuniu 87 dirigentes de 15 sindicatos da CUT, Força Sindical e SDS. Eles representam trabalhadores de 18 fábricas de carros, ônibus e caminhões em 28 plantas.
Valter Sanches, coordenador do setor automotivo da CNM-CUT, disse que o encontro elegeu um grupo de trabalho para estudar os acordos coletivos de cada uma das categorias, comparar as cláusulas de cada um e dar forma à proposta de Contrato Coletivo.
Até o final do ano um novo encontro será realizado, desta vez incluindo trabalhadores no setor de autopeças para definir as ações e lutas pelo Contrato. Essas propostas também serão apresentadas no Fórum de Competitividade do Setor Automotivo.
>> Pauta
“Vamos retomar a mesma pauta do festival de greves”, lembrou Sanches, sobre a jornada de luta realizadas pelas centrais no segundo semestre de 2000.
Essa pauta estipula piso sala-rial nacional de R$ 1.200,00, unificação da data-base da categoria a partir de setembro de 2004, combate às terceirizações, que devem ser negociadas com os sindicatos antes de serem implementadas, e um padrão de saúde, segurança e condições de trabalho em todas as fábricas.