Trabalhadoras ocupam as ruas na luta contra a retirada de direitos

(Foto: Adonis Guerra)

As metalúrgicas do ABC se juntaram às companheiras de outras categorias da CUT e movimentos sociais no ato “Aposentadoria fica, Temer sai! Paramos pela vida das mulheres”, na tarde de ontem, Dia Internacional da Mulher.

A manifestação teve início na Praça da Sé, em São Paulo, e integrou a mobilização nacional em defesa da aposentadoria, contra a reforma da Previdência e pelo fim da violência contra a mulher.

(Foto: Adonis Guerra)

“As mulheres serão as mais prejudicadas com a reforma da Previ­dência do governo Temer, com a idade mínima para aposentadoria de 65 anos e aumento do tempo mínimo de contribuição para 25 anos”, afirmou a coordenadora da Comissão das Metalúrgicas do ABC, Maria do Amparo Ramos.

“As companheiras têm dupla ou até tripla jornada de trabalho. É nas ruas e firmes na luta que vamos barrar os retrocessos”, disse a secretária da mulher da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, Andrea Ferreira de Sousa, a Nega.

(Foto: Adonis Guerra)

SINDICALISTAS DA CUT SE ENCONTRAM COM LULA

Na véspera do Dia Internacional da Mulher, as sindicalistas da CUT tiveram um encontro com o ex-presidente Lula para levar apoio e homenagens à memória de Marisa Letícia na sede do Instituto Lula.

“Não só os homens metalúrgicos se espelham nele, mas as mulheres também. Em 1978, Lula inaugurou o 1º Congresso das Metalúrgicas do ABC”, contou a secretária de Formação da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, a CNM-CUT, Michelle Marques.

“O Lula é referência para as mulheres até hoje. Levamos todo o nosso apoio porque o povo precisa dele, não só os trabalhadores”, afirmou.

Da Redação