Trabalhadores aprovam PLRs nas empresas Apis Delta e Haenke

Durante assembleia realizada na última segunda-feira, 23, os trabalhadores na Apis Delta, em Diadema, aprovaram a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada entre o Sindicato e a direção da fábrica.

Foto: Adonis Guerra

A CSE Andrea Ferreira Sousa, a Nega, explicou que a comissão vinha negociando o valor há dois meses e lembrou que a alta na produção e a mobilização dos companheiros e companheiras ajudou a chegar ao resultado positivo. A primeira parcela será paga no próximo mês de outubro e a segunda em abril do ano que vem. 

Foto: Adonis Guerra

“Essa negociação se baseia, em um primeiro momento, na produtividade. Como chegamos a patamares jamais alcançados de produção, tivemos uma elevação de valores na antecipação. Isso só foi possível pela alta produção que estamos tendo, o que chega a ser contraditório com os tempos atuais, mas na Apis Delta temos trabalhado muito”.

A dirigente ressaltou que, mesmo após a conquista, os trabalhadores continuarão atentos. “Nós continuaremos fiscalizando os números para que não sejamos prejudicados na nossa parcela final da PLR”.

Haenke

No último dia 19, os trabalhadores na Haenke, em Diadema, também aprovaram em assembleia a PLR negociada pelos representantes dos Metalúrgicos do ABC. A proposta havia sido rejeitada em votação anterior, o que fez os representantes voltarem para a mesa de negociação.

Foto: Divulgação

O valor conquistado teve acréscimo e será pago em duas parcelas, a primeira será em setembro deste ano e a segunda em março de 2022.

Foto: Adonis Guerra

“Foi uma negociação extremamente difícil, mas devido à mobilização dos trabalhadores, e à reprova da primeira proposta, criou-se a possibilidade de conseguirmos uma proposta melhor”, detalhou o coordenador de área, Gilberto da Rocha, o Amendoim.

Campanha salarial

Os trabalhadores nas duas fábricas também estão mobilizados na luta pela Campanha Salarial.

“Nossa expectativa é que o aumento seja proporcional à alta no preço dos alimentos, combustível, energia e água. Todo dia os trabalhadores perguntam como está a nossa campanha e quando receberemos o aumento. Mas isso só será possível com a nossa luta, estamos trabalhando, então queremos nosso reajuste”, ressaltou Andrea.