Trabalhadores (as) do Setor de Papelão em SP decretam estado de greve

Os trabalhadores e trabalhadoras do Setor de Papelão no Estado de São Paulo decretaram estado de greve logo após a última rodada de negociações com os patrões, ocorrida em 4 de novembro.

Essa decisão foi a resposta à péssima proposta apresentada pelos patrões naquela reunião, de acordo com os sindicalistas. Embora os Sindicatos do Setor e a Federação Papeleira do Estado de São Paulo tenham refeito a proposta inicial como prova de disposição ao diálogo.

Nesta segunda-feira, dia 8 de novembro, houve mobilizações em várias empresas do setor de papelão, como na Orsa Unidade de Suzano e na Klabin Unidade de Piracicaba. Nesta empresa, que conta com cerca de 600 trabalhadores e trabalhadoras, foi decidido, em assembléia realizada na porta da fábrica, a decretação de greve. Mobilizações e greves estão programadas para várias outras empresas em todo o Estado de São Paulo. 

Setor de Papel e Celulose e de Artefatos 

Os companheiros e companheiras do Setor de Papel e Celulose estão no aguardo de uma nova proposta do setor patronal. Caso seja mantida a proposta anterior, as mobilizações e a decretação de estado de greve deverá também ocorrer no setor.O mesmo vale para o Setor de Artefatos que se limitou a propor a reposição da inflação do período e manutenção das cláusulas sociais. Outras categorias

O Setor Papeleiro vem, ao longo dos anos, sendo um dos mais privilegiados na economia brasileira, com crescimento constante. Nos últimos anos, graças ao grande crescimento gerado pelo governo Lula, o setor ficou em situação ainda melhor, portanto, os sindicalistas acreditam que os patrões têm condições de apresentar uma proposta decente aos trabalhadores.

Neste ano, da mesma forma que no ano anterior, os sindicatos da CUT estão realizando uma campanha salarial conjunta com outras centrais sindicais e com a Federação Papeleira do Estado

 Da CNQ-CUT