Trabalhadores cobram pressa na discussão de pauta


Buda disse que a empresa já está em condições de atender os trabalhadores

Termina em março o prazo que os companheiros na GKC, de São Bernardo, deram para a empresa concluir as negociações da pauta de reivindicações que apresentaram.
“As negociações estão em andamento e há um empenho adicional
da companheirada, puxado pelos cipeiros, para que as condições de trabalho sejam melhoradas, já que o ambiente na fábrica não é dos mais adequados”, comenta Juarez Barros, o Buda, diretor do Sindicato.
A pressa é necessária porque a pauta é extensa. Ano passado, os companheiros tiveram dificuldade em avançar nas suas conquistas porque a empresa colocava a crise econômica mundial como impedimento.
“Este ano a situação mudou e o volume de produção permite que a empresa comece a resolver os problemas”, destaca Buda.
Pauta
O pessoal quer alimentação de melhor qualidade; fim da contratação de trabalhadores avulsos, também chamados de chapas, para trabalhos eventuais; regularização do recolhimento do FGTS atrasado há um ano; reajuste no vale alimentação (cesta-básica) conforme o índice de reajuste salarial da data base; redução no tempo de promoção entre os níveis no plano de cargos e salários; PLR e convênio médico com custo dividido entre fábrica e trabalhadores.