Trabalhadores da Colgate anunciam paralisações

Sindicato dos Químicos diz que companheiros se mobilizarão até serem recebidos pela empresa. Pressão é por PLR melhor

 Depois de recusar o valor proposto pela Colgate como PLR (Participação nos Lucros e Resultados), os trabalhadores da empresa iniciam hoje série de “paralisações pipoca” – mobilizações que ocorrem na troca de turnos – para tentar pressionar a fábrica a receber representantes de classe para negociações.

A Colgate, que possui cerca de 1.500 funcionários, ofereceu a categoria PLR de R$ 1.850 para quem recebe piso de até R$ 2.324 ou 74% do salário para quem tem honorários maiores. No ano passado o valor pago foi de R$ 1.720.

Segundo o diretor do Sindicato dos Químicos, Wanderley Salatiel, a mobilização ganhou força após a decisão da empresa de adiar para o dia 21 a próxima reunião sobre o tema. “Está muito longe para aguardarmos. Começamos essa negociação faz dois meses. Queremos ser ouvidos antes e vamos fazer essa mobilizações surpresas em turnos alternados todos os dias, até sermos recebidos”, atesta.

Procurada, a Colgate não se manifestou sobre o assunto

Com Diário do G. ABC