Trabalhadores em todo o país se mobilizam no Dia de Luto e de Luta
Além das paralisações de 100 minutos nas fábricas em homenagem aos 100 mil mortos pela Covid-19, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos, em 7 de agosto, também foi marcado por atos simbólicos em todo o país, com mobilizações, cruzes, faixas, cartazes e panos pretos nas janelas.
O ato nacional foi realizado na Praça da Sé, em São Paulo, com os presidentes das centrais sindicais, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Foram tomados os cuidados de higiene e sanitários para evitar aglomerações e a disseminação do vírus.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressaltou que as centrais, desde o início da pandemia, cobraram medidas do governo federal.
“Esta data mostra para a população brasileira que a marca de 100 mil vidas perdidas não pode ser naturalizada. Não é natural. É o resultado do descaso de Bolsonaro com o povo brasileiro, por não ter tomado as medidas que deveria ter tomado. Não tivemos um processo coordenado de isolamento social no Brasil, com preservação de vidas e empregos, para que o país saísse da pandemia o mais rápido possível”, afirmou.
“Sempre dissemos que é importante proteger empregos durante a pandemia, proteger as micro e pequenas empresas, que não conseguem pegar empréstimos. Agora essas empresas estão quebrando, e o que tem por trás são trabalhadores, que montaram um pequeno negócio para sustentar a família. Se tivéssemos um presidente à altura do nosso povo, isso não estaria acontecendo”, explicou.