Trabalhadores fecham Paulista contra PL da precarização

Mobilizações foram realizadas em todo o Brasil."Vamos barrar este projeto na conversa ou na porrada", afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, aos 3 mil manifestantes que participaram de ato em frente à Fiesp.

Ato reuniu todas as centrais contra PL da precarização

Mais de 3 mil companheiros de dezenas de categorias filiadas a todas as centrais sindicais do Brasil participaram de ato em frente à Fiesp, ontem, contra o projeto de lei (PL) 4330 que precariza direitos conquistados pelos trabalhadores.

Representantes da CUT, Força Sindical, CTB, NCST, CGTB, UGT, Conlu¬tas e Intersindical foram unânimes em exigir a retirada do PL da pauta da Câmara Federal.

“Vamos barrar na conversa ou na porrada”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. O dirigente destacou que o projeto impede o trabalhador de buscar seus direitos na Justiça.
“Esse PL é a legalização da fraude na contratação da mão de obra. Quem for a favor dele, é inimigo do trabalhador”, enfatizou Freitas.

Direitos

O presidente da Central lembrou que o projeto só beneficia o patrão e, por isso, a CUT e as demais centrais escolheram as portas da Fiesp para realizar o ato.

“Dos 513 deputados federais, 400 parlamentares são financiados pelos empresários. Como os patrões dominam os meios de comunicação, a população acaba votando em candidatos que os patrões deixam conhecer e, por isso, a Câmara não representa os trabalhadores”, denunciou Vagner Freitas.

Para ele, a presidenta Dilma Rousseff já assumiu o compromisso de não permitir retrocessos nos direitos dos trabalhadores. “Queremos uma ação da presidenta na base governista do Congresso para que o PL seja retirado”, concluiu o presidente cutista.

Da Redação