Trabalhadores lutam para impedir retirada de direitos e barrar terceirização
Na próxima sexta-feira, dia 11, toda a classe trabalhadora estará mobilizada no Dia Nacional de Luta, convocado pela CUT e demais centrais sindicais contra a retirada de direitos e os ataques à legislação trabalhista, promovidos pelo atual governo.
A mobilização repudia a reforma da previdência que aumenta a idade mínima da aposentadoria; a PEC 55 (antiga 241) que congela por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, como saúde e educação; a reforma trabalhista e a entrega do petróleo do Pré-Sal a empresas estrangeiras.
Entre as principais ameaças da reforma trabalhista proposta pelo governo ilegítimo está a possibilidade de retirada do 13º salário e férias, além da flexibilização de outros direitos assegurados aos trabalhadores.
A ideia é listar tudo o que pode ser negociado para evitar que os acordos firmados por sindicatos e empresas após a mudança nas regras possam ser derrubados pelos juízes do trabalho.
Contra a terceirização
Amanhã, junto a outras categorias na base da CUT, os Metalúrgicos do ABC estarão em Brasília para protestar contra a ação que pede a terceirização nas atividades-fim e será julgada no Supremo Tribunal Federal, o STF.
Caso aprovada a decisão abrirá caminho para que qualquer empresa terceirize todos os seus trabalhadores.
A prática demonstra que os terceirizados ganham menos, trabalham mais e são os que mais sofrem acidentes de trabalho. Segundo pesquisa do Dieese, os salários dos terceirizados são, em média, 25% mais baixos que os dos contratados diretos, e a carga semanal é superior em três horas, em média.
Da Redação