Trabalhadores na Mahle aprovam acordo de PLR
Mobilização da companheirada ajudou a garantir avanço significativo na mesa de negociação
Em assembleia realizada na última quinta-feira, dia 23, os trabalhadores e trabalhadoras na Mahle, em São Bernardo, aprovaram o acordo de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociado pelo Sindicato com a direção da fábrica.
O valor negociado será pago em duas parcelas, sendo a primeira em julho deste ano e a seguinte em janeiro de 2025. Também foi aprovada a contribuição negocial, quem ficar sócio até dia 30 de julho está isento.
O CSE Cícero Alves Brito Irmão, o Assaré, avaliou o resultado da negociação como bastante significativo e valorizou a mobilização da companheirada. “A PLR, na nossa avaliação, foi muito boa, tivemos um aumento significativo em relação ao ano passado. Esse avanço só foi possível graças à mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras no chão de fábrica. A mobilização nos fortaleceu na mesa de negociação”.
O dirigente lembrou ainda que existem outras pautas sendo discutidas com a direção da Mahle, destacou a questão do Vale Alimentação e reforçou que os trabalhadores precisam se manter organizados para fortalecer a negociação e obter um resultado positivo também nesse quesito.
Durante a assembleia, o coordenador de área e trabalhador na empresa, Marcelo Pereira dos Santos, informou o pessoal sobre o início da Campanha Salarial, que se dará em breve, e reforçou a necessidade de mobilização para conquistar o aumento real. “A mobilização que os companheiros têm demonstrado nas negociações internas terá que estar presente assim que tiver início a Campanha Salarial para conquistarmos, este ano, o aumento real e a renovação das cláusulas sociais. É essencial que leiam a Tribuna diariamente para que fiquem informados sobre o andamento das negociações”.
Brasília
O coordenador de São Bernardo, Jonas Brito, enalteceu o papel dos Metalúrgicos do ABC, não só na luta pelos direitos da categoria e contou sobre a participação na marcha organizada pela CUT em Brasília. “Nosso Sindicato não fica preso apenas às pautas internas dentro da fábrica, mas leva as reivindicações da classe trabalhadora para nossos governantes. Temos o compromisso com toda a classe trabalhadora, por salário mais digno, melhores condições de trabalho, menos imposto, salários iguais para homens e para mulheres. É importante que todos fiquem sócios para fortalecer cada vez mais essa luta”.