Trabalhadores na Mastermag entram em greve
Foto: Adonis Guerra
Os trabalhadores na Mastermag, em Diadema, entraram em greve ontem após reprovarem as duas propostas de PLR apresentadas pela empresa. No período da tarde não houve produção na fábrica.
“Durante a assembleia os companheiros recusaram o primeiro valor anunciado. Logo após a reprovação, a representação foi chamada pela diretoria da metalúrgica, que apresentou uma nova proposta, também rejeitada pelo chão de fábrica”, contou o coordenador de área, Antônio Claudiano da Silva, o Da Lua.
O aviso de greve foi protocolado pelo Sindicato no último dia 18. A mobilização é contra a intransigência da direção que até o momento não havia apresentado nenhuma proposta de PLR.
Antes do início da assembleia realizada na manhã de ontem, os companheiros na Fasteel, em Diadema, deram um caloroso “Bom dia!” ao ex-presidente Lula e em seguida aprovaram a entrega do aviso de greve. Segundo o CSE na fábrica, Jurandir Sousa de Oliveira, o Abençoado, a direção vem alegando dificuldades financeiras e há cinco anos não paga PLR.
“O chão de fábrica tem feito muita hora extra, sabemos que a produção está em alta, mas a direção insiste no discurso de que a situação está ruim e não apresenta proposta. Estão condicionando o pagamento da PLR à retirada do restaurante e também querem mudar o convênio médico. Os trabalhadores não aceitam e estão mobilizados”, contou.
Ribeirão Pires
Na Ugimag também foi aprovada a entrega do aviso de greve, durante a assembleia realizada na tarde de ontem, já que a direção não está cumprindo os acordos negociados com o Sindicato.
“A empresa está atrasando o pagamento de salários, convênio médico e FGTS. Como a pauta que apresentamos no início do ano não está sendo cumprida, os trabalhadores decidiram pela mobilização”, contou o CSE na fábrica, Santino Braz de Oliveira, o Dino.
Já na Aperam, o acordo de PLR foi aprovado pelos companheiros durante assembleia no último dia 29. A 1ª parcela será paga em setembro e a 2ª em março de 2019.
“Foi um trabalho conjunto e conseguimos melhorar a proposta inicialmente apresentada pela empresa”, afirmou o CSE, João Alves Cordeiro Neto.
“Com a alteração da data de pagamento das parcelas, negociamos um bônus e o acordo contemplou os trabalhadores”, contou o CSE Mauricélio Bezerra da Silva, o Célio.
Da Redação.