Trabalhadores na Rolls-Royce querem código de ética
Os trabalhadores buscam condições de fiscalizar as empresas fornecedoras, que estarão obrigadas a respeitar os direitos trabalhistas e sociais sob pena de perderem contrato com a empresa
Durante o encontro do Conselho Global da Rolls-Royce, realizado no final de abril em Derbi, na Inglaterra, os delegados apoiaram a proposta apresentada pelo representante brasileiro, Rogério Fernandes, de transformar em acordo o código de ética adotado pelo grupo.
“Hoje, o código é uma política unilateral da empresa, que pode mudá-lo quando quiser. O que nós queremos é um acordo negociado”, disse Rogério.
Ele comentou que, com o acordo, os trabalhadores terão condições de fiscalizar as empresas fornecedoras, que estarão obrigadas a respeitar os direitos trabalhistas e sociais sob pena de perderem contrato com a Rolls-Royce.
Apoio
“O apoio dos trabalhadores à proposta foi unânime, reforçando nossa posição. A direção mundial disse que faria o possível para atender a reivindicação”, afirmou.
O encontro reuniu 43 delegados, representando os 38 mil trabalhadores da Rolls Royce espalhados por 26 países.
Da Redação