Trabalhadores na Rolls-Royce querem primeiro resolver pendências
Eles rejeitaram proposta para trabalhar em sábados alternardos
Créditos: Rossana Lana / SMABC
Os companheiros na Rolls-Royce, de São Bernardo, rejeitaram proposta para trabalho em sábados alternados com a redução da jornada diária.
Eles tomaram a decisão por entenderem que medidas administrativas resolveriam as necessidades de produção da empresa sem trabalho aos sábados.
“Mas, antes de discutir a pauta, queremos equiparação do vale compra com a fábrica no Rio de Janeiro, que paga o dobro que São Bernardo; o retorno do descanso em dias pontes e melhor estrutura para viagens”, afirma Rogério Fernandes, o Rogerinho, coordenador do Comitê Sindical.
A Rolls-Royce alega que o trabalho aos sábados é praticado em diversas unidades do grupo pelo mundo. “A empresa pode melhorar a produção sem jornada aos sábados, mas não aceita nossas argumentações”, explica o dirigente.
“Em protesto, desde sexta-feira paramos de fazer horas extras e desencadeamos a operação O Mais Alto Padrão, que é trabalhar rigorosamente conforme a orientação dos manuais da própria fábrica”, destaca Rogerinho.
Nesta quarta-feira uma nova assembleia discute o movimento.
Igualdade
O pagamento das viagens também é motivo de polêmica. “Se os trabalhadores no Rio de Janeiro têm um vale compra melhor e melhor estrutura quando estão viajando, a Rolls-Royce aqui tem que oferecer as mesmas condições”, ressalta Rogerinho.
“Afinal, a empresa sempre diz que fazemos parte de um mesmo grupo. Então, isso tem que valer para a padronização dos benefícios e não somente a novos métodos de trabalho”, finaliza o dirigente.
Da Redação