Trabalhadores na Samot aprovam acordo de PLR e Sindicato chama participação às doações no RS
Valor será pago em duas parcelas, próximo mês de julho e fevereiro de 2025. Arrecadação às vítimas das enchentes segue até 11 de maio no Sindicato
Os trabalhadores na Samot, em São Bernardo, aprovaram na tarde desta segunda-feira, 6, a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada pelo Sindicato com a empresa. Segundo a CSE na fábrica e secretária de Formação da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT), Maria do Amparo Travassos Ramos, o valor será pago em duas parcelas: a primeira no próximo mês de julho e a segunda em fevereiro de 2025.
“Também chamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras na Samot para participar da campanha de arrecadação às vítimas da maior tragédia climática do Rio Grande do Sul”, disse Amparo. “Logo após a assembleia, já disponibilizamos uma caixa para arrecadação de alimentos não perecíveis, produtos de higiene, água potável, roupas em bom estado e o que mais puderem ajudar. Vamos mandar tudo para os nossos irmãos no outro estado. A campanha do Sindicato segue até sábado, dia 11”.
Ações
Durante a conversa com a base, o coordenador de São Bernardo, Jonas Brito, lembrou das últimas atividades realizadas pelo Sindicato e a importância da participação de todos nestes eventos. “Em abril, a Comissão dos Metalúrgicos do ABC com Deficiência trouxe especialistas para dialogar com a categoria sobre os desafios e conscientização do transtorno do espectro autista”, afirmou. “Precisamos cobrar das empresas o respeito às cotas para que preparem um local de trabalho adequado a todos”.
O dirigente contou ainda sobre a vinda das ministras Anielle Franco, da Igualdade Racial, e Cida Gonçalves, das Mulheres, no mês de abril para debater a desigualdade social, a questão racial e fomentar a igualdade salarial entre homens e mulheres. “Ainda existe uma diferença salarial muito grande, principalmente às mulheres negras. O Sindicato discute essa luta com a base para que consiga cobrar as fábricas e garantir melhores condições de renda e trabalho à classe trabalhadora”.