Trabalhadores na Unitec aprovam PLR por dois anos e Sindicato reforça mobilização na Campanha Salarial

Data-base da categoria é 1º de setembro e, até 31 de maio, os 13 sindicatos filiados à base da FEM-CUT/SP realizam assembleias para definir a pauta de reivindicações junto às suas bases

Foto: Igor Andrade

Em assembleia realizada no último dia 23, os trabalhadores e trabalhadoras na Unitec, em Ribeirão Pires, aprovaram a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) por dois anos, negociada pelo Sindicato com a fábrica.

O pagamento será feito em duas parcelas: para 2025, uma em junho e outra em março de 2026; e, em 2026, novamente em junho e a última em março de 2027. A assembleia também aprovou a contribuição negocial.

O CSE (Comitê Sindical de Empresa) na Unitec, Valdir Gomes da Silva, destacou que a conquista é resultado da atuação firme do Sindicato. “A PLR é fundamental para garantir um ganho real aos trabalhadores. Esse é o papel do Sindicato: insistir na mesa de negociação, garantir avanços e organizar a luta. Mas é preciso lembrar que tudo isso só é possível com uma base forte e sindicalizada”, afirmou.

Valdir também reforçou que, além das negociações coletivas, a entidade oferece convênios e benefícios em diferentes áreas. “Por isso, quem ainda não é sócio, deve se sindicalizar e participar”, completou.

Campanha Salarial em andamento

Foto: Igor Andrade

Durante a assembleia, o coordenador da Regional Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos, fez um chamado à mobilização na Campanha Salarial. “Todos e todas na assembleia dia 29, na Sede, em São Bernardo, para definirmos juntos a pauta de reivindicações da nossa categoria”, convocou.

O dirigente reforçou que a Convenção Coletiva é um patrimônio da classe trabalhadora, fruto de décadas de lutas, e que está permanentemente sob ataque. “Por isso, além da questão financeira, o trabalhador precisa estar atento e defender a Convenção, que é o que garante nossos direitos no dia a dia”.

A data-base da categoria é 1º de setembro e, até 31 de maio, os 13 sindicatos filiados à base da FEM-CUT/SP (Federação Estadual dos Metalúrgicos) realizam assembleias para definir a pauta de reivindicações junto às suas bases. Após essa etapa, o documento será entregue às bancadas patronais e começam as rodadas de negociação, que terão como foco a reposição integral da inflação, aumento real nos salários e a defesa dos direitos garantidos nas CCTs (Convenções Coletivas de Trabalho).