Trabalhadores na Unitec, Bosch e Stamper aprovam propostas de PLR
Fotos: Edu Guimarães
Os companheiros na Unitec, em Ribeirão Pires; na Bosch, em São Bernardo; e na Stamper, em Diadema, aprovaram em assembleias ontem as propostas de Participação nos Lucros e Resultados, PLR, negociadas pelo Sindicato com as empresas.
Na Unitec, a PLR será paga em duas parcelas, agosto deste ano e março de 2019.
“De início, a empresa alegou dificuldades e não queria oferecer nada de PLR. A organização e mobilização do pessoal foram muito importantes para construir a proposta”, contou o CSE, Valdir Gomes da Silva.
Para o coordenador da Regional de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos, “a unidade dos trabalhadores foi fundamental para chegar a um acordo que contemplasse os companheiros”, afirmou.
“Os trabalhadores mostraram que estão comprometidos com a luta, que será ainda mais necessária na Campanha Salarial. Os patrões já mostraram a sua ousadia ao querer retirar direitos históricos da classe trabalhadora, e isso nós não vamos permitir”, completou o dirigente.
A contribuição negocial aos não sócios foi aprovada pelos companheiros. Quem quiser ficar sócio do Sindicato procure o CSE.
Foto: Adonis Guerra
Na Stamper, a PLR será paga em duas parcelas, julho e setembro. O coordenador de área, João Paulo Oliveira dos Santos, lembrou que a pauta do Sindicato tinha sido entregue há três meses.
“Foi preciso muita insistência do Sindicato para que a empresa aceitasse sentar e discutir a proposta. Com a cobrança dos trabalhadores por PLR, conseguimos avançar e chegar a um acordo”, contou.
Os trabalhadores aprovaram a contribuição negocial aos não sócios do Sindicato. Quem quiser ficar sócio até amanhã será isento da taxa.
Em assembleia na Bosch, os trabalhadores aprovaram o acordo, com pagamento da PLR em agosto deste ano e em maio do ano que vem. Os companheiros também aprovaram a contribuição negocial aos não sócios. Os trabalhadores que ficarem sócios do Sindicato até 10 de agosto terão isenção da taxa.
“A contribuição negocial é necessária para cobrir os custos que envolveram a negociação de PLR, como estudos econômicos e jurídicos, entre outros, por exemplo, que são elaborados pelo Sindicato. O associado já paga por isso com a mensalidade”, explicou o coordenador de área, Jonas Brito.
“Teremos dificuldades nesta Campanha Salarial. O Sindipeças, que é o sindicato patronal, já apresentou uma contra pauta com retirada de direitos. Temos que estar alertas porque o ambiente é muito difícil”, concluiu.
Da Redação.