Trabalhadores na VMG aprovam disposição de luta para Campanha Salarial e PLR negociado pelo Sindicato
De acordo com o CSE (Comitê Sindical de Empresa), valor será quitado em duas parcelas: a primeira em outubro de 2024 e a segunda em abril de 2025
Em Ribeirão Pires, os trabalhadores na VMG aprovaram disposição de luta para a Campanha Salarial em assembleia na fábrica na última quinta-feira, 18. “A mobilização já começou e a luta sempre continua porque na vida do trabalhador nada vem de graça”, alertou o coordenador da Regional Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos.
Marquinhos falou sobre a luta pela manutenção dos direitos na Convenção Coletiva. “São anos resistindo porque os empresários querem tirar nossas conquistas. A VMG faz parte do Grupo 3 e aqui as mulheres têm seis meses de licença-maternidade. Em outros lugares são apenas quatro. Outro exemplo é sobre o trabalhador acidentado. É a nossa Convenção que garante a permanência dele na fábrica até se aposentar. É muito fácil as empresas manterem o equipamento sem manutenção, o companheiro se machucar e depois a fábrica mandá-lo embora. É sobre isso que estamos falando: direitos”.
O diretor administrativo do Sindicato, Wellington Messias Damasceno, lembrou que a data-base da categoria é 1º de setembro e, a um mês e meio de fechar as negociações deste ano, algumas fábricas ainda não terminaram as negociações de 2023. “Foram mais de 400 acordos que negociamos porque não houve compromisso nem responsabilidade dos grupos patronais para fechar a negociação na mesa”.
PLR
Os trabalhadores na VMG aprovaram ainda proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) por um ano negociada entre o Sindicato e a fábrica. O CSE Paulo Eduardo Sousa afirmou que o valor será quitado em duas parcelas, a primeira em outubro de 2024 e a segunda em abril de 2025.
“Outra pauta em discussão é o convênio médico. Estamos negociando valores melhores condições para os trabalhadores e seus dependentes”, avisou o dirigente. “O Sindicato e a representação continuam lutando e com muito diálogo para garantir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras na VMG. É preciso unidade para avançar e ser sócio e sócia dos Metalúrgicos do ABC fortalece as conversas com a fábrica”.