Trabalhadores na Volks aprovam compromisso de luta por direitos

Em assembleia na Volks, em São Ber¬nardo, na tarde de ontem, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, defendeu a democracia e a unidade entre os traba¬lhadores para evitar a retirada de direitos.
“Nós estamos vivendo um momento muito grave de crise política e econômica no País e, mais do que nunca, é preciso que a companheirada se una em defesa dos empregos, salários e conquistas”, afirmou. 
“Quero conclamar os metalúrgicos a uma jornada para resistir e avançar. O Sin¬dicato é e sempre será dos trabalhadores e o nosso compromisso maior é zelar pelos direitos de todos”, disse. 
Os companheiros aprovaram a união e disposição de luta contra qualquer tentativa de ameaça.
“O Sindicato sabe que existem críticas à presidenta Dilma e à condução da política econômica entre os trabalhadores, mas eles estão comprometidos em lutar pela garantia dos seus direitos e evitar a perda de empregos”, prosseguiu. 
Rafael defendeu a pauta dos metalúrgi¬cos do ABC, com a defesa dos empregos, a retomada da economia, o Programa Na¬cional de Renovação da Frota, a correção da tabela do Imposto de Renda, a redução dos juros, contra a reforma da Previdência, contra a precarização do trabalho e pela mudança na política econômica. 

(Foto: Adonis Guerra)

Em assembleia na Volks, em São Bernardo, na tarde de ontem, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, defendeu a democracia e a unidade entre os trabalhadores para evitar a retirada de direitos.

“Nós estamos vivendo um momento muito grave de crise política e econômica no País e, mais do que nunca, é preciso que a companheirada se una em defesa dos empregos, salários e conquistas”, afirmou. 

(Foto: Adonis Guerra)

“Quero conclamar os metalúrgicos a uma jornada para resistir e avançar. O Sindicato é e sempre será dos trabalhadores e o nosso compromisso maior é zelar pelos direitos de todos”, disse. 

Os companheiros aprovaram a união e disposição de luta contra qualquer tentativa de ameaça.

(Foto: Adonis Guerra)

“O Sindicato sabe que existem críticas à presidenta Dilma e à condução da política econômica entre os trabalhadores, mas eles estão comprometidos em lutar pela garantia dos seus direitos e evitar a perda de empregos”, prosseguiu. 

Rafael defendeu a pauta dos metalúrgicos do ABC, com a defesa dos empregos, a retomada da economia, o Programa Nacional de Renovação da Frota, a correção da tabela do Imposto de Renda, a redução dos juros, contra a reforma da Previdência, contra a precarização do trabalho e pela mudança na política econômica. 

“Reivindicamos que a nossa pauta tenha andamento no País. Temos que estar alertas e impedir o avanço da agenda conservadora defendida pela elite, pelos patrões e pelo setor financeiro”, afirmou. 

“Na discussão do Programa de Proteção ao Emprego, o PPE, essa elite conservadora quis incluir a prevalência do negociado sobre o legislado, que significa rasgar a CLT e enfraquecer a organização dos trabalhadores”, exemplificou. 

Rafael citou ainda o caso do México que, nos últimos 15 anos, sofreu com a agenda neoliberal com o enfraquecimento dos sindicatos e a aniquilação da legislação trabalhista. “Os salários das fábricas daqui e do México eram iguais nos anos 90. Hoje eles ganham um terço do salário dos brasileiros e é essa política de direita que não podemos permitir aqui”, contou. 

Na terça-feira, teve início na Ford a peregrinação do Sindicato pelas fábricas da base para alertar sobre a ameaça de golpe no País e a importância do regime demo¬crático para as conquistas trabalhistas. 

O secretário-geral do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, falou sobre a queda na produção de veículos na fábrica. “A empresa tem culpa ao fazer avaliações erradas sobre o cenário”, disse. “Mas a Volks não é uma ilha nesse mundo e o que vivemos no País afeta diretamente as conquistas históricas que estão em jogo”, completou. 

Wagnão destacou que é preciso estar atento e aliar a estratégia dos trabalhadores com o poder de articulação e organização. “Patrão é patrão e na hora que tiver que escolher entre o lucro ou os empregos de cada um, não terá dúvidas”, ressaltou. 

“Teremos dias intensos para superar os desafios e ataques que estamos sofrendo. Há uma pauta conservadora em marcha que quer acabar com o que os trabalhadores conquistaram com muita luta e nós vamos resistir”, concluiu

Da Redação