Trabalhadores na ZF aprovam proposta de PLR
Sindicato reforça a importância da unidade e da organização no local de trabalho para avançar nas pautas e nas lutas em defesa dos direitos
Em assembleia na tarde de ontem, os trabalhadores na ZF, em São Bernardo, aprovaram a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada pelo Sindicato com a empresa. Também foi conquistado o reajuste no vale-alimentação.
O coordenador do CSE na ZF, José Ribamar Feitosa da Silva, destacou que a negociação teve avanços em relação ao ano passado.
“A unidade dos trabalhadores e trabalhadoras é fundamental para alcançar resultados nas negociações. É necessário que todos e todas fiquem sócios para termos condições de trabalho e de fazer a luta, para seguirmos sendo um Sindicato forte, que atende as demandas e apresenta resultados”, reforçou.
A PLR será paga em duas parcelas, a primeira em maio e a segunda, em janeiro de 2024. Também foi aprovada a contribuição negocial. Quem ficar sócio até 15 de junho fica isento do pagamento da taxa.
“Convido quem não é sindicalizado ainda a ficar sócio, a árvore para dar frutos precisa ser regada para ficar mais forte e isso é a entidade. Além da luta, tem toda uma estrutura para formatar acordos coletivos, processos, aposentadoria, saúde, benefícios, cursos na escola e lazer”, afirmou.
Capacidade e organização
O coordenador de São Bernardo, Genildo Dias Pereira, o Gaúcho, agradeceu a participação no 2º turno das eleições do Sindicato. “São dois companheiros da ZF no Conselho da Executiva, o Jonas e o Ribamar, e isso não é mérito do CSE, mas sim do apoio que os trabalhadores dão aos representantes. Parabéns pela organização no local de trabalho”.
Também ressaltou o momento de dificuldades com a baixa de produção nas montadoras, que acaba afetando também as autopeças. “Negociar aumento de PLR em um momento como esse é questão de muita capacidade e empenho do CSE e dos trabalhadores na ZF”, disse.
Futuro da indústria
“O Sindicato tem uma série de propostas para o fortalecimento da indústria nacional e garantia de empregos que já foi entregue ao presidente Lula. Temos o Congresso da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT) até quinta-feira para debater o futuro da indústria e os rumos da categoria no país. Essa é a nossa luta e precisamos cada vez mais do apoio dos companheiros e companheiras”, concluiu Gaúcho.