Trabalhadores nas ruas hoje por direitos e qualidade de vida

Sérgio Nobre destacou que unidade das centrais deve ser mantida para avançar na pauta da classe trabalhadora

Trinta ônibus lotados de metalúrgicos do ABC se deslocarão hoje à cidade de São Paulo para participar da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela CUT e demais centrais sindicais. O ato começará às 10h, na Praça da Sé, de onde os manifestantes seguirão até o vão livre do Masp, na Avenida Paulista.

Os principais pontos da pauta são o fim do fator previdenciário; a defesa do sistema nacional de proteção ao emprego; a redução da jornada de trabalho para40 horas, sem redução de salário; rejeição do Projeto de Lei 4.330, que precariza as relações de trabalho; igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres; e manutenção da política de valorização do salário mínimo.

 “Os trabalhadores defenderão ainda a manutenção da política de crescimento com distribuição de renda adotada na última década”, afirmou o secretário- geral da CUT, Sérgio Nobre. “Conquistas como a valorização permanente do salário mínimo, resultado da luta conjunta do movimento sindical, também estarão em pauta”, prosseguiu.

Sérgio Nobre lembrou que a Europa está vivendo os problemas atuais porque adotou medidas extremamente conservadoras contra os trabalhadores em sua economia e agora colhe resultados ruins.

“Nosso País só cresceu nos últimos anos porque resolveu enfrentar a pobreza e promover a inclusão social. Esse é o caminho do crescimento  e não a política de aumento de juros”, afirmou.

Pressão – As centrais divulgaram um documento que será entregue à presidenta Dilma Rousseff, aos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior do Trabalho e retoma a Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho, construído em 2010, durante ato no estádio do Pacaembu.

 “É preciso pressionar tanto os governos em todas as instâncias quanto os empresários que, apesar de beneficiados por políticas de desoneração fiscal, mantém alta rotatividade de mão de obra no País”, finalizou Sérgio Nobre.

Confira os principais pontos da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora

• Fim do fator previdenciário

• Defesa do sistema nacional de proteção ao emprego

• Redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário

• Rejeição do Projeto de Lei 4.330, que precariza as relações de trabalho

• Igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres

• Manutenção da política de valorização do salário mínimo

Da Redação