Trabalho e cidadania reúne duas turmas nesta semana
Uma se encontrou na terça-feira (31) e outra na quarta-feira (1º)
Pela primeira vez desde que foi lançado, em julho, duas turmas foram reunidas nesta semana no programa Trabalho e Cidadania. Uma se encontrou na terça-feira (31) e outra nesta quarta-feira (1º).
“É um dos indicadores que estamos crescendo”, comemorou Walter Souza, diretor do Sindicato e coordenador do programa.
O Trabalho e Cidadania consiste no metalúrgico passar um dia no Sindicato para tomar contato com a história da entidade e temas relacionados com o mundo do trabalho. O direito está garantido nas convenções coletivas das montadoras e do Grupo 3 (autopeças, forjarias e parafusos). O dia é pago pela empresa.
A intenção do Sindicato é tornar os encontros diários num curto espaço de tempo e em espaço próprio, já que o programa ocorre na sede da Federação e Confederação dos Metalúrgicos da CUT. O Sindicato adquiriu prédio da antiga escola Cacique Tibiriça, no final da Rua Marechal Deodoro onde pretende abrir uma escola de formação.
Nova visão
Além de mostrar o Sindicato ao metalúrgico, especialmente os mais novos de idade, o sentido do Trabalho e Cidadania está em fazer a categoria participante de um processo político e da construção da democracia.
“Você sente mais vontade de querer participar das atividades, afinal isso é nosso. Fazemos parte do Sindicato”, comentou Adriana Muniz Martinez Lázaro, preparadora de pintura na Ford.
Ela confessa que tinha uma visão superficial do Sindicato pelo o que eu ouvia falar no dia-a-dia, mas por meio do curso encontrou a oportunidade de estar mais próxima da realidade sindical.
“A coisa mais importante que eu aprendi, foi a evolução que o movimento sindical teve. “Geralmente as pessoas criticam sem conhecer. Hoje eu conheço um pouco mais e o curso me acrescentou muitas coisas”.
A convivência com trabalhadores de outras fábricas foi destacada pelo pintor de manutenção na Mercedes-Benz, Manoel Mendes como ponto positivo do programa. “Gostei muito do curso, das pessoas que dão as aulas e também da oportunidade de conhecer e conviver por um dia com companheiros de outras empresas”.
Ele ressaltou ainda o fato de conhecer com mais profundidade parte da história da categoria em defesa de melhores condições de trabalho. “Na fábrica, eu ouvia as histórias de antigamente, dos anos 80. Aprendi que sem o sindicato, não haveria hoje em dia as conquistas que temos dentro das fábricas”.
Da Redação