Trabalho e Cidadania: Superando preconceitos e resistências

“Como não conhecia o Sindicato, sempre liguei a entidade a ações radicais. Depois do curso, conheço melhor o Sindicato e agora respeito e valorizo suas atividades”.

A declaração é de Márcia Adalberto Santos, que há 19 anos trabalha no Departamento de Contas a Pagar da Mercedes. Junto com outros 20 companheiros, ela participou nesta terça-feira da terceira turma do curso de formação Trabalho e Cidadania.

“A partir do momento que o trabalhador conhece, por exemplo, a complexidade de uma negociação coletiva, ele dá mais valor à organização no local de trabalho”, disse Walter Souza, diretor do Sindicato responsável pelo programa.

Ele explicou que o curso é um espaço privilegiado para ouvir os trabalhadores e conhecer sua visão de mundo e sua opinião sobre o Sindicato. “Às vezes, são companheiros do nosso dia-a-dia há muito tempo, mas as conversas são muito rápidas”.

Luta
Esse é o caso de José Ednaldo Calado, o Nová, soldador de chassis de ônibus na Mercedes, onde está há 18 anos.

“Sempre acompanhei as atividades no chão de fábrica, mas não tinha um conhecimento mais profundo do Sindicato, e isso é importante para sabermos mais sobre nossos direitos”, comentou.

Ele disse que o curso estava dentro de sua expectativa. “Temos uma luta que deve ter continuidade. Se não for para nós, vai beneficiar as próximas gerações”, concluiu Nová.