Trabalho escravo: Grupo móvel retoma fiscalização
O Grupo Especial
Móvel de Fiscalização
do Trabalho
Escravo do Ministério
do Trabalho retomou
suas atividades nesta
semana, após 23 dias
parado.
A decisão foi tomada
depois da assinatura
de um termo
de cooperação firmado
entre o Ministério
do Trabalho e
a Advocacia-Geral
da União (AGU). A
medida, segundo o
coordenador do grupo,
Marcelo Campos,
possibilitará a defesa
dos fiscais caso sofram
alguma intromissão
indevida.
Os fiscais cruzaram
os braços em 22
de setembro, quando
um grupo de senadores
desqualificou a
atuação do grupo na
libertação de 1.108
trabalhadores em situação
de escravidão
na Fazenda Pagrisa,
no Pará.
Condenação –
O Tribunal Superior
do Trabalho
confirmou a condenação
dos fazendeiros
Norberto e Antero
Manica ao pagamento
de R$ 300 mil de indenização
por danos
morais coletivos por
manter trabalhadores
em regime de escravidão.
O caso ganhou
dimensão depois que
três fiscais e um motorista
do Grupo Móvel
foram emboscados
e assassinados na
região de Unaí, em
Minas, em 2004.
As investigações
da Polícia Federal
apontaram os irmãos
Manica como mandantes
do crime. Os
dois aguardam julgamento.