Transição justa e o mundo do trabalho

A luta para que as mudanças climáticas não acarretem a extinção dos seres vivos no planeta Terra é um dos grandes desafios do presente e das próximas décadas.

Foto: Divulgação

A transição para um modelo ambientalmente sustentável implicará alterações estruturais com um forte impacto sobre determinadas regiões, áreas e grupos sociais.

Os sindicatos no mundo inteiro estão preocupados sobre como se dará essa transição para uma economia baseada em energias limpas e sustentáveis. Nesse sentido, defendem que essa transição seja justa, isto é, que ninguém fique para trás, especialmente os trabalhadores e as populações vulneráveis. 

A transição vai gerar novas oportunidades de estímulo às energias renováveis, inovação tecnológica, desenvolvimento e pesquisa, indústrias com maior valor agregado, alimentos mais saudáveis, empregos de qualidade etc. Também significará o desaparecimento ou diminuição progressiva de alguns setores. Portanto, os impactos serão desiguais, afetarão determinadas regiões, áreas e grupos sociais em particular.

Para que o desenvolvimento seja sustentável é preciso haver um equilíbrio entre a dimensão econômica, ambiental e social. Dentro desse equilíbrio, pensar o lugar do trabalho é fundamental no presente e no futuro.

Os quatro pilares da Agenda do Trabalho Decente: proteção social, direitos fundamentais do trabalho, a promoção do emprego de qualidade e o diálogo social, são indispensáveis para a construção das bases para uma transição justa. O centro das políticas para o crescimento e desenvolvimento sustentável deve ter como horizonte a construção de políticas públicas que protejam adequadamente os trabalhadores e sejam capazes de gerar empregos de qualidade, reduzir a desigualdade e erradicar efetivamente a pobreza no mundo.

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