Transparência: caderno Destaques mostra ações do governo federal
Publicação maio-junho aponta, por exemplo, que 300 mil novas famílias foram incluídas no programa Bolsa Familia e que até o final de 2009 outras 1,3 milhão serão incluídas. Em 84 páginas, o caderno, disponível online a qualquer pessoa, traz balanços, infográficos e informações sobre todas as áreas de atuação do governo, da saúde à economia
O caderno Destaques de maio-junho, publicação mensal do governo federal, já está no ar (online). O caderno traz informações relevantes e atualizadas das ações e dos programas do governo Lula. A cada número, além de balanços das grandes áreas de atuação, aborda também temas setoriais selecionados, que são apresentados com detalhes e ilustrados com gráficos e infográficos. Dessa forma, conjuga visão geral e detalhada
dos grandes temas da agenda nacional. No rodapé de cada página é indicada a data de atualização das informações. Para ter acesso à integra do caderno, inclusive de publicações anteriores, basta entrar os sites www.brasil.gov.br e www.presidencia.gov.br.
A edição de maio-junho traz em suas 84 páginas informações de todas as áreas: edução, saúde, meio ambiente, economia, entre outras. E mostra, por exemplo, que 300 mil novas famílias foram incluídas em mai/09 no Bolsa Familia. O valor da renda que determina a entrada da família no Programa – critério que define a condição de pobreza – foi alterado de R$ 120 para R$ 137, e de extrema pobreza, de R$ 60 para R$ 69. Até o fim do ano, a previsão é de incluir 1,3 milhão de novas famílias que a concessão de crédito continua em expansão, com novo recorde. “Os sólidos fundamentos da economia brasileira contribuem para amortecer os efeitos da crise internacional. Os setores da indústria que apresentam queda na produção são beneficiados por medidas de estímulo adotadas pelo Governo Federal”. Abaixo, seguem alguns dados destacados pelo Portal do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Redução da pobreza, da desigualdade e da fome
Pobreza (pessoas com renda mensal per capita inferior a meio salário mínimo): de 43,5% da
população (2002) para 30,3% (2007).
Pobreza extrema (pessoas com renda mensal per capita inferior a um quarto do salário mínimo):
de 20,5% da população para 11,5%, no mesmo período.
Desigualdade de renda domiciliar1: de 0,553, em 2002, para 0,5202, em 2007 (-6%).
Desnutrição (menores de cinco anos abaixo do peso): de 12,5% (2003) para 4,8% (2008)3.
Crescimento da formalização do emprego, da renda e da mobilidade social
Número de trabalhadores formalizados cresceu de 49%, em 2003, para
53,4%, em 20084.
Rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas aumentou 11,3% entre 2003 e 20084.
Renda cresceu em todos os segmentos, sendo que a dos 10% mais pobres aumentou 22,2%, e a dos 10% mais ricos 0,3%, entre 2002-2007.
Crescimento da renda das mulheres mais intenso que o dos homens e redução da diferença da renda entre brancos e negros.
Salário mínimo com reajuste nominal de 133% e aumento real de 65%, acima da inflação medida pelo INPC/IBGE (jan/03-abr/09)5.
Estudo da FGV6 confirma a expansão da classe média. Classe C corresponde a 52,7% da população das seis maiores regiões metropolitanas e cresceu 24% entre fev/03 e fev/09.
Resultados consolidam formação de amplo e dinâmico mercado interno de consumo.
Democratização e melhoria da qualidade da educação
Analfabetismo (maiores de 15 anos) caiu de 11,8% (2002) para 9,9% (2007).
82% dos jovens de 15 a 17 anos na escola (2007).
Acesso à universidade: número de estudantes ampliado em 1,3 milhão (2003-2007).
Melhoria da qualidade de vida
Mortalidade infantil: de 24,3 por mil nascidos vivos (2002) para
Educação
A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica está vivenciando a maior expansão da sua história. De 1909 a 2002 foram construídas 140 escolas técnicas no País. O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) prevê a criação de 214 novas escolas até 2010. Destas, já estão em funcionamento 67 escolas.
Programa Minha Casa, Minha Vida
Até mai/09, 16 governos estaduais e 352 municipais (sendo 12 capitais) formalizaram sua adesão ao Programa. Foram contratados R$ 138 milhões, beneficiando 2.819 famílias. A utilização do simulador de financiamento da Caixa1 aumentou de 283 mil acessos diários, em mar/09, para 575 mil acessos em mai/09. O governo desonerou os materiais da construção civil, reduzindo a alíquota do IPI de 30 itens, em sua maioria para zero, e ampliou de R$ 350 mil para R$ 500 mil o limite do valor do imóvel a ser financiado com recursos do FGTS.
Produção, investimento e exportações
PIB: R$ 2.889,7 bilhões em 2008. Aumentou 5,1% em relação a 2007. Na comparação 4º tri/08 – 3º tri/08, queda de 3,6%. PIB per capita: +4% em 2008.
Produção industrial: +3,1% em 2008. Mar/09: aumento de 0,7% frente a fev/09 e queda de 10% na comparação com mar/08.
Recordes na produção de veículos (3,22 milhões) e nas vendas (2,82 milhões) em 2008. Abr/09: 254,7 mil produzidos (-15,8% frente a abr/08) e 234,4 mil vendidos (-10,3% frente a abr/08).
Safra agrícola: 145,8 milhões de toneladas em 2008. Recorde histórico1.
Investimento (FBCF2): R$ 548,8 bilhões em 2008. Cresceu 13,8%. Maior taxa de crescimento
anual desde o início da série em 1996.
Taxa de Investimento (FBCF/PIB): 19% do PIB em 2008. Maior taxa desde o início da série em 2000.
Investimentos estrangeiros diretos: US$ 45,1 bilhões em 2008 (+30% em relação a 2007). Recorde histórico. Mar/09: US$ 1,4 bilhão (US$ 41,6 bilhões nos últimos 12 meses).
Investimentos diretos de brasileiros no exterior: US$ 20,5 bilhões em 2008 (+193% em relação a 2007). Mar/09: US$ 290 milhões (US$ 15,6 bilhões nos últimos 12 meses).
Exportações: US$ 197,9 bilhões acumulados em 2008. Recorde histórico. Abr/09: US$ 12,3 bilhões (US$ 43,5 bilhões acumulados em 2009).
Crescimento do consumo interno
Consumo das famílias: R$ 1.753,4 bilhão em 2008. Aumentou 5,4% em relação a 2007. Quinto
ano consecutivo de crescimento.
Emprego: 13,3 milhões de ocupações criadas4, sendo 10,4 milhões formais (jan/03-abr/09)5.
Mercado de crédito continua em expansão: volume de crédito do sistema financeiro atingiu valor recorde de R$ 1.241,1 bilhão (mar/09) ou 42,5% do PIB.
Da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC