Três acordos e uma rejeição

Os trabalhadores na Dura, em Rio Grande da Serra, aprovaram ontem a proposta de PLR negociada entre Sindicato, Comissão de PLR e empresa.
O valor é maior do que no ano passado e será pago em 15 de julho (fixo) e 5 de janeiro de 2010 (variável), de acordo com as metas. O pessoal afastado por doença de profissional, acidente de trabalho e licença maternidade receberá PLR integral.
Para Nelsi Rodrigues, o Morcegão, coordenador da Regional Ribeirão Pires, o resultado só foi alcançado devido ao empenho da comissão de PLR e à participação dos trabalhadores.
A assembleia também aprovou a realização de campanha de arrecadação de alimentos para as famílias vítimas das enchentes do Norte e Nordeste.

Arteb
A proposta na Arteb também foi aprovada em assembleia na tarde de ontem.
A primeira parcela será paga no próximo dia 16 e a segunda em 10 de fevereiro, depois da apuração das metas.
“Sem a intensa participação dos companheiros é que conquistamos esse acordo. Sem essa mobilização o resultado seria outro”, disse Sebastião Gomes de Lima, o Tião, coordenador do CSE.

Lisanfree
O pessoal na Lisanfree, em Diadema, aprovou a PLR na segunda-feira. O valor é maior do que no ano passado e será pago em 30 de agosto e em 31 de março de 2010. Os trabalhadores afastados pelo INSS vão receber valor integral.
A negociação garantiu ainda a conquista do cartão alimentação, que terá reajuste de 20% em novembro. Nos próximos anos ele será reajustado com índices da data base da categoria.
“A companheirada está de parabéns. Graças à força e a união conquistamos esses ótimos resultados”, afirmou Claudionor Viera, diretor do Sindicato.
Hoje haverá campanha de sindicalização, das 11h às 13h30, no portão da fábrica.

Conexel
Os trabalhadores na Conexel, em São Bernardo, rejeitaram por unanimidade a proposta da empresa, por causa dos baixos valores. Em seguida aprovaram o envio de aviso de greve.
“Se a empresa não voltar à mesa de negociação de forma séria e preocupada com os anseios dos trabalhadores, vai ter luta”, alertou Juarez Barros, o Buda, diretor do Sindicato.