Três empresas paradas

Estratégia de parar onde não há negociação está mantida

O acordo de campanha salarial feito com as montadoras e os compromissos assumidos com parte das empresas dos grupos 2, 3, 8 e Fundição vão garantir a injeção de quase R$ 94 milhões na economia nos próximos dois meses.

O resultado leva em conta os 2% de aumento real, a reposição da inflação e mais o abono, aplicados aos salários dos metalúrgicos da região. Esse valor vai aumentar, já que a categoria continua mobilizada nas empresas por proposta semelhante à das montadoras.

Conquista
“Continuamos dispostos a assinar acordos coletivos com os grupos patronais e não individualmente, pois queremos estender essa conquista aos companheiros em todas as empresas. É bom para o metalúrgico e faz a economia crescer mais ainda”, disse o secretário geral do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão.

Trabalhadores na Proxyon decidem parar a produção

Paralisações e protesto
O dia de ontem terminou com três empresas paradas, duas em São Bernardo, uma em Diadema, além de um protesto.

Em São Bernardo, os trabalhadores na Otis decidiram ir para casa após assembleia realizada pela manhã.

Eles vão aguardar uma posição da empresa sobre as reivindicações da campanha.

O mesmo aconteceu na Proxyon, onde os companheiros votaram pela paralisação no primeiro e segundo turnos. Nas duas empresas não houve produção.

Diadema
Em Diadema, os trabalhadores na Detroit estão de braços cruzados desde sexta-feira, já que a direção da empresa se negava a atender as reivindicações da campanha salarial.

Na tarde de ontem, durante negociação, a Detroit chamou o Sindicato e fez uma proposta que será apreciada hoje, em assembleia na entrada do primeiro turno.

Já na Scorpios, a companheirada realizou ato pela manhã e, logo em seguida, a empresa assumiu compromisso com proposta semelhante à das montadoras.