Tribuna Braile: pena que seja só uma vez por mês
Quem recebeu, gostou e elogiou a iniciativa. “É uma novidade. Precisamos ter acesso a esse tipo de produto como a Tribuna Braile. O ideal seria que fosse impressa com periodicidade menor que uma por mês”, declarou Uria Valvito Rosa, montador na Arteb e portador de deficiência visual. “É uma iniciativa nobre”, saudou seu companheiro de trabalho, o cipeiro Jacó de Almeida Bezerra.
A jornalista Maria Vilma Roberto, deficiente visual que trabalha na Assessoria da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Santo André, disse que a Tribuna Braile vai ajudar, e muito, o segmento. “Também vai contribuir para que outros trabalhadores, com outras deficiências, se fortaleçam, se mobilizem e conquistem cada vez mais seus direitos”, disse Vilma ao jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que dedicou uma página à Tribuna Braile em sua edição de julho.
Um começo
Paulino Kaoru Katayama, montador na Scania e também deficiente, disse que essa é uma forma interessante de acesso às informações, apesar de circular mensalmente. “Mas é um começo”, ponderou.
“Jornais em braile são muito difíceis e a gente sente muita necessidade de se comunicar. Por isso gostei da iniciativa”, afirmou Ariosto Anselmo, portador de deficiência visual e montador na Magneti.
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