Tribuna no Pan: Brasil atinge o terceiro lugar

Os atletas brasileiros que competem nos Jogos
Panamericanos usaram ontem uma faixa preta
amarrada no braço, em solidariedade às famílias
das vítimas do acidente ocorrido no Aeroporto de
Congonhas. Apesar do luto, o dia voltou a ser
muito bom para os competidores nacionais.
Com as 15 medalhas conquistadas até às 17h, o
Brasil passou do quinto para o terceiro posto na
competição. Foram cinco medalhas de ouro, uma
de prata e nove de bronze. O destaque foi para
a equipe de natação, com o maior número de
conquistas. Apenas os Estados Unidos, com 73
medalhas (29 de ouro), e Cuba, com 27
medalhas (14 de ouro), estavam melhores
colocados que o Brasil (10 medalhas de ouro).
O principal critério de classificação no
Panamericano são as medalhas de ouro.

– O time feminino de futebol do Brasil fez 10 a 0
no Equador, a maior goleada da modalidade
na história dos Jogos.

– César Cielo faturou o ouro na prova mais tradicional
da natação, os 100 m livre. Ele nadou a
prova inteira na ponta e quebrou o recorde panamericano.

– Gabriel Mangabeira
e Kaio Márcio
fizeram a
dobradinha de ouro
e prata na final dos
100 m borboleta da
natação.

– Rebeca Gusmão
faturou a medalha de
ouro nos 50 m livre e
estabeleceu novo
recorde sul-americano
e pan-americano. Foi a
primeira vez que o
Brasil ganhou medalha
de ouro na natação
feminina no Pan.

– Com atitude criticada por atletas da seleção brasileira de ginástica, a torcida brasileira foi elogiada pelo americano Justin Spring, um dos que mais sofreram com as manifestações dos torcedores. “Eu adoro ver o público excitado e participando e os brasileiros são um dos mais excitantes que já vi”, afirmou. “Queria que nos Estados Unidos o público que acompanha a ginástica fosse como esse”, concluiu.