TST mantém estabilidade no G. 10

Os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mantiveram decisão do TRT de São Paulo e garantiram estabilidade aos metalúrgicos acidentados e portadores de doença profissional nas empresas do grupo 10. Essa decisão é referente ao dissídio de 2006.

“O reconhecimento do TST mantendo a cláusula é de grande importância social, além de uma conquista histórica de nossa luta”, comemorou o presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT, Valmir Marques, o Biro-Biro (foto).

Ele lembrou que a Federação tem conseguido garantir o cumprimento dessa cláusula, apesar daresistência do grupo 10, que quer seu fim.
Desde 2002, os patrões desse grupo se recusam a assinar a convenção coletiva com a cláusula de estabilidade, o que obrigava a Federação a  entrar na Justiça do Trabalho para garantir esse direito. Até agora foram seis vitórias no TRT e duas no TST.

Biro-Biro adiantou que nas próximas semanas a Federação vai iniciar as negociações de campanha salarial com o grupo 10, que tem data-base em novembro.
“Essa nova decisão da Justiça a favor dos trabalhadores vai servir como mais um elemento de pressão para que os patrões incluam a cláusula da estabilidade na convenção coletiva”, concluiu ele.